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São Paulo, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003

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Para psiquiatra, PT não pode cair em "armadilha"

DA REPORTAGEM LOCAL

Ronaldo Laranjeira, presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos em Álcool e Drogas) e psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo, defende a atuação da Senad. "Nos últimos dois anos, a secretaria tem feito um trabalho importante, ouvido os diferentes setores envolvidos nas questões de dependência e buscando consensos."
Segundo Laranjeira, as pessoas e instituições que querem o fim da Senad e a mudança de política não são, na maioria, da área acadêmica e defendem a legalização das drogas disfarçada em política de descrimininalização. Sua política de prevenção e de redução de danos "parte do princípio de que todas as pessoas usam ou vão usar drogas". "A prevenção visa que não se comece a usar."
O presidente da Abead diz esperar "que o PT não caia na armadilha dessas pessoas que se apresentam com uma pretensão de modernidade, quando não há nada de novo e nada de consistente nas suas propostas". "Meu medo é que o trabalho dos últimos anos venha a ser destruído por um grupo com tendência exclusivista em detrimento de outras idéias que já estão sendo implementadas." Laranjeira diz que a Senad não defende uma linha americana. "Ela avançou, sim, apesar dos poucos recursos."


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