DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"

A Prefeitura de São Paulo fez ontem a primeira fiscalização para verificar se o decreto que impede o uso de sistemas de som em lojas e carros para a realização de publicidade está sendo respeitado. Dez pontos comerciais foram advertidos.
A legislação entrou em vigor em dezembro de 2006, mas a prefeitura adiou o início da fiscalização após pedido de comerciantes.
O desrespeito à lei pode gerar um multa de R$ 8.094 e levar ao fechamento do imóvel onde a aparelhagem estiver instalada.
O secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, diz que as multas começam a ser dadas hoje. Para ele, a lei deve funcionar em razão do alto valor da multa e, também, pelo fato de que "o grande fiscal" será "a população que fica incomodada com o barulho". "As pessoas têm de ter consciência de que têm vizinhos e vivem em comunidade", afirma.
À tarde, agentes do Psiu (Programa Silêncio Urbano) advertiram uma loja de brinquedos e materiais escolares que tinha um locutor divulgando promoções em frente ao local, na rua Barão de Itapetininga (centro de SP). A gerente do estabelecimento, Patrícia Almeida, 34, disse que o problema da poluição sonora é causado pelos camelôs. "As locuções não atrapalham. É tudo uma questão de o volume estar regulado", reclamou Patrícia.


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