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Cobertura do terminal do setor de cargas, danificadas pelo temporal

da Reportagem Local

Pelo menos três aviões sofreram avarias causadas pela tempestade. Em um deles, um Boeing 767-300 da United Airlines, o estrago obrigou a empresa a cancelar o vôo que a aeronave faria, para Chicago. A empresa não soube dizer o que houve com a aeronave, que será levada para checagem nos Estados Unidos.
O defeito foi causado, segundo a empresa, pelo vento, que teria exigido "esforço excessivo da estrutura da aeronave", afirmou Jorge Moreira, gerente de aeroportos no Brasil da United Airlines.
O problema apareceu em uma inspeção preventiva feita pela empresa em seus aviões logo depois da tempestade. Um deles, liberado para vôos, foi o que levou para os Estados Unidos o vice-diretor-gerente do FMI, Stanley Fischer.
Havia uma suspeita de que o aparelho que levaria Fischer teria sido atingido por um raio, mas a empresa, após a inspeção, descartou essa hipótese, e o representante do FMI embarcou, com atraso.
A United tinha três vôos programados para ontem à noite. Só conseguiu realizar um, mas sobraram lugares, disse Moreira, porque a maioria dos passageiros não conseguiu chegar ao aeroporto. Ficaram no trânsito caótico de São Paulo e Guarulhos.
Os outros dois aviões afetados tiveram danos pequenos, ao serem atingidos por equipamentos móveis que estavam no pátio de manobras.
Um avião da Vasp, cujo modelo não foi identificado, teve a fuselagem amassada por uma das escadas usadas em embarques e desembarques, que foi empurrada pelo vento. Uma outra escada atingiu o nariz de um Air Bus da Passaredo, sem danos graves.
A Passaredo teve ainda outros prejuízos com a chuva.
O vento derrubou uma escada de manutenção sobre uma perua Kombi da companhia. O teto do veículo afundou e vários vidros quebraram. Raios queimaram ainda uma estação de rádio e um aparelho de ar condicionado da empresa.
Um aparelho de ar condicionado da United também foi avariado, mas por outra escada empurrada pelo vento.