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Ação é "política", afirma prefeita
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes da reunião com os representantes do Sindicato dos Condutores, a prefeita Marta Suplicy
(PT) havia partido para o ataque,
classificando a manifestação de
"política". Depois, minimizou
suas declarações, afirmando que
não importava mais se a paralisação seria ou não política.
Marta culpara a Força Sindical e
seu presidente, Paulo Pereira da
Silva, o Paulinho, pela possibilidade de paralisação.
"A Força Sindical não tem nenhuma responsabilidade, está fazendo uma atuação absolutamente política e provocativa." O Sindicato dos Condutores de São Paulo, presidido por Edivaldo Santiago, vai se filiar à Força este mês.
À noite, depois de obter de Santiago a garantia de que não haveria greve, ela mudou o tom do discurso. "Passamos do desentendimento para o entendimento, e
não estou mais preocupada se a
greve era política ou não", disse.
Apesar do apoio à Marta no segundo turno das eleições, Paulinho rompeu com a prefeita porque considerou que ela não deu
atenção à entidade após ser eleita.
Marta afirmara antes da reunião, que "o presidente da Força
se faz de bonzinho, mas não é nada disso porque faz oposição contra a população de São Paulo".
Paulinho devolveu as críticas.
"Ela devia parar de arranjar culpado para tudo e trabalhar mais."
Ele também criticou a viagem de
Marta à França. "Ela está passeando mais do que o presidente."
Santiago disse que não havia
motivação política para a paralisação e que saiu satisfeito com o
acordo.
(CHICO DE GOIS)
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