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OUTRO LADO
Estado já providenciou compra emergencial, diz coordenador
DA FOLHA CAMPINAS
O coordenador estadual do
Programa DST/Aids, Artur Kalichman, atribuiu ontem o desabastecimento no Estado de São
Paulo a um problema na ata de registro de preços.
Segundo ele, a ata dos kits, que
permite a compra parcelada de
um item após licitação, venceu no
final de 2003, e houve problemas
com a elaboração de um novo documento no início deste ano.
"A compra que a gente fez garantiu abastecimento até dezembro. Foi difícil organizar uma nova ata em janeiro, que é início de
ano fiscal e de ajustes no Orçamento", disse.
Kalichman disse que o Estado já
providenciou a compra emergencial de kits de CD4 e de carga viral
e que a situação estará normalizada na próxima semana. Afirmou
também que a compra emergencial vai garantir um estoque de
kits por dois meses.
Para Kalichman, não houve
problema com a quantidade de
kits solicitados, como o Estado
havia informado anteriormente.
"A culpa não é de Brasília [Ministério da Saúde]. Eles [do ministério] até estão nos ajudando no
envio de medicamentos", disse o
coordenador.
Segundo Kalichman, um problema de desabastecimento de 15
dias é incômodo para o paciente
soropositivo, mas isso não vai
prejudicar o tratamento.
O coordenador estadual afirmou que, desde o início de 2002,
quando a atribuição pela compra
de medicamentos foi passada da
União para o Estado, só houve
problemas no repasse neste ano.
"Nós, do Estado de São Paulo, só
tivemos problema agora", disse
Kalichman.
(APM)
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