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Comissão do Senado aprova proibição de envio de spam
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado
aprovou ontem projeto que
proíbe o envio de spams não solicitados. Trata-se de mensagens eletrônicas geralmente
encaminhadas a um grande número de pessoas. O texto define
multa de até R$ 1.000 para
quem enviar esses e-mails sem
autorização do destinatário e
abrange qualquer tipo de mensagem, inclusive as comerciais.
O projeto ainda precisa ser
aprovado pela Comissão de
Educação antes de seguir para
análise da Câmara.
Por sugestão do Ministério
da Justiça, o senador Eduardo
Azeredo (PSDB-MG), relator
da matéria, proibiu o envio de
todo tipo de mensagem eletrônica não solicitada e que, independentemente de sua finalidade, seja enviada de forma
massificada, com conteúdo
uniforme e sem autorização.
Pelo projeto, se o internauta
mantiver contato pessoal ou
comercial com o remetente de
spam, precisa avisar que não
quer receber esse tipo de mensagem -caso contrário, o envio
não é considerado irregular.
Nesses casos, porém, os e-mails
precisam apresentar ao usuário
a opção de não mais recebê-los.
Quem desobedecer poderá ser
multado em até R$ 100.
Para que o remetente de
spam não solicitado seja punido, o destinatário terá que recorrer à Justiça de pequenas
causas. O dinheiro arrecadado
vai para os fundos de proteção
ao consumidor.
A Europa é a origem de 44%
dos spams enviados para todo o
mundo, aponta pesquisa da
Symantec, que cria programas
de proteção ao computador.
Em segundo lugar está a América do Norte, com 35,1%. O estudo supõe que a causa seja o
aumento de usuários de internet banda larga.
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