São Paulo, terça-feira, 06 de abril de 2010

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Polícia do AM pede proibição do uso de acessório

DA AGÊNCIA FOLHA

A Polícia Civil do Amazonas pediu ontem à Justiça a proibição do uso das chamadas "pulseiras do sexo" por crianças e adolescentes em Manaus. Também foi pedido o veto à venda dos acessórios para menores de 18 anos.
O pedido foi feito após duas pessoas -entre elas uma adolescente de 14 anos- terem sido encontradas mortas na cidade ao lado de pulseiras arrebentadas. Os crimes aconteceram entre a noite de sexta e a madrugada de sábado.
A polícia vai começar amanhã a ouvir testemunhas dos crimes e familiares das duas vítimas. O delegado Rosemiro Siqueira, da Delegacia de Homicídios, previu que a única chance de a relação entre os assassinatos e o uso das pulseiras ficar clara é se houver confissão.
De acordo com delegada Linda Gláucia, da Delegacia Especializada na Proteção à Criança e ao Adolescente do Amazonas, o pedido de proibição dos enfeites já era planejado antes das duas mortes.
Ela disse que a polícia investiga há cerca de um mês casos de violência sexual contra adolescentes usuárias das pulseiras, mas até agora nenhum havia terminado em morte.
O Conselho Tutelar de Manaus informou que já recolheu 3.000 pulseiras de jovens da cidade. Elas são entregues voluntariamente nas escolas após palestras que explicam a conotação sexual do adereço. "Muitas crianças não sabem o que estão usando no braço e se tornam alvos", afirmou o conselheiro João Furtado. (RODRIGO VIZEU)



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