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Pesquisa detecta coliformes fecais em queijos vendidos em São Paulo
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) mostra
que 73,3% das amostras de queijo
Minas meia cura recolhidas de
mercados municipais, ambulantes e feiras livres têm coliformes
fecais acima do permitido por lei
-mais de mil unidades formadoras de colônia por grama (ufc/g)
de alimento.
Em 26,7% das amostras foi encontrada a bactéria Staphylococus
aureus, principalmente nos queijos vendidos pelos ambulantes.
Segundo a médica veterinária Suzete de Moura Pedro, 45, responsável pelo estudo, quando presente em grande quantidade em alimentos fora de refrigeração -o
que foi o caso da maioria das
amostras-, essa bactéria produz
uma toxina que causa diarréia e
vômitos.
Em todos os postos de venda,
diz a médica, foram encontradas
medidas acima de 8C e 75% das
amostras ultrapassavam 20C, o
que facilita a multiplicação de
bactérias. Foram recolhidas 60
amostras nas regiões norte, oeste
e central de São Paulo.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a temperatura de conservação
do queijo deve ser de até 7C.
"A maioria dos produtos vendidos pelos ambulantes não tem
identificação. Eles dizem que são
produtos caseiros, mas podem ter
sido feitos com leite contaminado", afirma Moura Pedro.
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