São Paulo, sábado, 6 de junho de 1998

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RJ já interditou 34 drogarias

da Sucursal do Rio

Desde o início de maio, a Vigilância Sanitária do Rio já apreendeu cerca de 2.000 caixas de medicamentos.
Metade foi apreendida por suspeita de falsificação. O restante, por falta de nota fiscal comprovando a aquisição, prazo de validade expirado ou condições inadequadas de conservação.
Em todo o Estado, foram interditadas 34 drogarias, quatro distribuidoras de remédios, uma indústria farmacêutica e duas indústrias de cosméticos.
A indústria farmacêutica, que funcionava no bairro de Campos Elíseos, em Duque de Caxias, produzia medicamentos sem autorização do Ministério da Saúde.
Uma das distribuidoras interditadas, em Petrópolis, foi a responsável pela venda do antibiótico falso tomado pela menina Ana Carla Nascimento, que tinha 9 meses e morreu de infecção generalizada após tomar o medicamento por dez dias.
Na última terça, quatro farmácias da rede Max foram fechadas no Leblon (zona sul) por estarem funcionando com licenças falsas.
Na quarta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde afastou o chefe do Setor de Farmácia, Celso Luiz Fernandes. Foi aberta sindicância para investigar se há participação do setor nas irregularidades encontradas nas licenças de várias farmácias.
No dia seguinte, o coordenador da Vigilância Sanitária, Edmilson Migowski, disse que vem recebendo ameaças de morte por telefone.



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