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Para sindicato, ato seria pacífico
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do sindicato dos
motoristas e cobradores, Edivaldo Santiago, disse ontem que a categoria pretendia fazer um protesto pacífico e deu a entender
que a confusão deve ter sido iniciada por um "provocador".
Ele disse que estava no fundo do
auditório Elis Regina quando
Carlos Zarattini, secretário municipal dos Transportes, e Carlos
Alberto Carmona, presidente da
SPTrans, foram atingidos pelo pó
branco do extintor de incêndio.
Os perueiros que participaram
da audiência (cerca de 80) estavam em um canto do auditório
distante do local do tumulto.
"Eu não sei quem estava lá.
Existe um monte de gente que a
gente não sabe quem é. Pode ser
um provocador qualquer. Eu não
sei, não vi e não posso identificar.
O que eu não gostaria é que ele
[Zarattini" ou a própria administração petista viesse nos acusar. O
nosso objetivo é de protesto pacífico, para mostrar que estamos
descontentes", afirmou Santiago.
O sindicalista culpou a desorganização da prefeitura pelo quebra-quebra. "A culpa é deles. O
secretário sabia que a categoria
gostaria de participar", disse. "A
orientação era protestar de forma
ordeira, para que não houvesse
agressão. Infelizmente isso está
ocorrendo pela desorganização e
falta de respeito da própria secretaria em relação à categoria. Não é
questão de ter segurança, mas alguém tem que impedir", disse.
Santiago afirmou ainda que a
categoria não foi chamada para
participar da preparação do novo
modelo de transporte, que deverá
ser colocado em prática em 2003.
"Nunca fomos convidados para a
discussão. Queremos participar
da elaboração, e não só na hora da
apresentação", afirmou.
Segundo Santiago, a informação de que haveria uma redução
de 2.500 ônibus da frota atual de
10 mil foi divulgada por Zarattini
em apresentações que ele fez a entidades de transporte nos últimos
meses.
(AI)
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