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Light exige compromisso de pagamento até 2003
DA SUCURSAL DO RIO
A Light informou que só voltará
a fornecer energia elétrica à UFRJ
se a instituição se comprometer
formalmente a pagar toda a dívida -superior a R$ 7 milhões, segundo a empresa- até o fim do
primeiro semestre de 2003.
Caso isso não aconteça, segundo a Light, os prédios que tiveram
a energia cortada continuarão no
escuro e todos os demais edifícios
poderão ficar sem luz.
Segundo Marco Antonio Donatelli, superintendente de grandes
clientes da Light, tudo que a UFRJ
tinha oferecido até a última sexta-feira era um compromisso verbal
de "intenção de pagamento" em
parcelas até 2004.
Donatelli disse que a universidade havia sido avisada em 28 de
junho de que sofreria um corte de
energia por falta de pagamento.
Em reunião com representantes
da UFRJ e do Ministério da Educação na última sexta-feira, a universidade teria sido alertada de
que o corte começaria ontem.
De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),
que não se pronunciou sobre o
caso, a concessionária pode cortar
a luz de um consumidor inadimplente desde que o avise com 15
dias de antecedência.
O fato de o reitor Carlos Lessa
ter religado a energia sem autorização da Light foi classificado por
Donatelli como "uma espécie de
gato [ligação clandestina"". "É lamentável que uma autoridade dê
um exemplo desse tipo", disse.
Os representantes da empresa
disseram que desconheciam a
existência de hospitais no campus
da Praia Vermelha, mas que forneceram geradores "assim que foram informados de que havia atividade hospitalar [no local"".
Para cortar a luz de um hospital
que funcione em uma universidade, segundo a Aneel, a concessionária tem que comunicar com antecedência o poder público.
A UFRJ está entre os cinco
maiores devedores inadimplentes
da Light, disseram os representantes da empresa.
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