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Com Tarso, "Brasil Alfabetizado" reduziu meta de ensino
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Lançado oficialmente em setembro de 2003 como um dos
principais projetos de educação
do governo Lula, o programa Brasil Alfabetizado passou por alterações sob a gestão Tarso Genro.
Começou com a redução da
meta de alunos atendidos em
2004 para, segundo o Ministério
da Educação, melhorar a qualidade do ensino. A previsão inicial de
matricular 1,9 milhão de alunos
passou para 1,65 milhão.
O período de duração do curso
também foi ampliado de seis para
oito meses. Já o início das aulas será comum a todas as parceiras para que haja avaliação inicial e final
e para que os alunos possam continuar os estudos no início do
próximo ano em turmas de EJA
(Educação de Jovens e Adultos).
A idéia do ministério é ampliar
para 2005 o repasse de recursos
do EJA. O braço do MEC responsável pelo programa também sofreu reformulações. Deixou de
existir a Secretaria Extraordinária
de Erradicação do Analfabetismo
para dar lugar à Secad (Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), que deu
prioridade ao repasse de recursos
a Estados e municípios, reduzindo o montante destinado a organizações não-governamentais.
Segundo Timothy Denis Ireland, diretor de educação de jovens e adultos do MEC, os estudantes terão agora uma avaliação
no começo e no final do curso para que o desempenho seja acompanhado.
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