São Paulo, domingo, 06 de setembro de 2009

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Escola pioneira em Salvador vai pior que a média

MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Construído em 1950 a partir de um projeto do educador Anísio Teixeira, o Centro Educacional Carneiro Ribeiro oferece 16 horas semanais de oficinas para mais de 4.000 alunos num bairro carente de Salvador, mas, ainda assim, foi pior que a média das escolas públicas da capital baiana nas últimas avaliações do MEC.
As seis escolas que compõem o centro obtiveram nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2007 menor que a média registrada na capital baiana, apesar das aulas de informática, francês ou fotografia, por exemplo.
Para a coordenadora do centro, Ivonilde Andrade, a ausência dos pais nas atividades, somada à falta de acompanhamento das notas, reduz drasticamente o impacto positivo das atividades no aprendizado. "As crianças podem ficar o dia inteiro na escola, mas isso não muda a situação que elas encontram ao chegar em casa, como violência ou alcoolismo."
As atividades são concentradas na escola-parque, composta de teatros, ateliês, quadras e salas de aula. A estrutura é rodeada pelas seis escolas-classe, com estudantes dos ensinos fundamental e médio.


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