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Em SP, resistências crescem 20%
CRISPIM ALVES
da Reportagem Local
Apesar de, oficialmente, matar
menos que a polícia do Rio, os casos de resistência seguida de morte envolvendo policiais militares
em serviço em São Paulo aumentaram 20% de janeiro a outubro
deste ano em relação a igual período do ano passado.
Desde o início do ano, de acordo
com dados da Corregedoria da Polícia Militar, 252 pessoas foram
mortas em confrontos com policiais fardados no Estado de São
Paulo. Segundo balanço divulgado
em 30 de junho no "Diário Oficial
do Estado", no mesmo período
do ano passado houve 210 mortes.
Para o comando da PM, o crescimento se deve ao aumento do efetivo de policiais nas ruas e ao número de operações especiais, o
que, consequentemente, contribuiria para uma maior quantidade
de confrontos.
Para tentar conter o avanço da
violência policial, o coronel Carlos
Alberto de Camargo, comandante-geral da PM paulista, determinou a criação de regras mais rigorosas para o Proar (Programa de
Acompanhamento de Policiais
Envolvidos em Ocorrências de Alto Risco). Pelo programa, todo
policial militar que se envolver em
uma ocorrência com morte será
afastado de sua unidade por um
período de seis meses e meio para
uma reciclagem profissional.
Os primeiros 45 dias serão destinados ao acompanhamento psicológico. Nos outros cinco meses, o
PM fará policiamento a pé. As regras valem para todo o Estado.
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