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Sindicato quer multa de R$ 1.000
da Reportagem Local
Para o vereador Natalício Bezerra, presidente do Sindicato dos
Taxistas Autônomos de São Paulo,
uma multa de R$ 1.000 e o aumento da fiscalização são as duas únicas formas de combater a migração dos "forasteiros" para a capital. Hoje, as duas multas aplicadas
ao infrator somam R$ 184.
"O problema é sério. Já tivemos
muitos casos de carros amassados
e gente dando tiro", declara Bezerra. "Já fiz vários pedidos para
que a prefeitura preste atenção a
esse problema, mas não adianta.
Só vão resolver quando morrer taxista."
O vereador diz que vai encaminhar ainda neste ano uma representação ao prefeito relatando a situação e pedindo providências.
O presidente do Sindicato dos
Taxistas Autônomos de Guarulhos, Marcos César Mendes da Silva, discorda de Bezerra.
"As cooperativas têm convênios
com empresas e ninguém pode escolher onde está o passageiro.
Queremos ser respeitados em São
Paulo como respeitamos os taxistas da capital chamados aqui."
Ambos admitem, no entanto,
que "nem só de santos é feita a
categoria" e que existem motoristas que seguem para a cidade vizinha mesmo sem chamada.
Legislação
As legislações das duas cidades
proíbem que veículos de outros
municípios peguem passageiros
fora de seus respectivos limites e
prevêem sanções aos "forasteiros". A diferença está no valor do
desembolso mínimo que o infrator está sujeito em cada um dos
municípios.
Em Guarulhos, na primeira vez
em que for flagrado, o motorista
de fora terá que pagar uma multa
de R$ 684,75, que dobra na reincidência.
Em São Paulo, a legislação fixa a
autuação em R$ 184. O valor, padrão para primários e reincidentes, é baixo, segundo os taxistas da
capital, e não chega a assustar os
"forasteiros", que estariam aumentando mais as ofertas.
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