da Reportagem Local

A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) encerrou ontem a primeira fase de seu vestibular. Estão em jogo 7.763 vagas.
Os candidatos saíram reclamando da prova de história desta vez. "As alternativas eram muito parecidas. Ficava sempre entre duas e acabei chutando muitas", disse Marcos Penna, que tenta uma vaga em administração.
De acordo com o professor Francisco Alves da Silva, coordenador de história do Curso e Colégio Objetivo, a prova exigiu trabalho, mas foi menos complexa em relação às provas anteriores.
"A Fuvest não dá nada de graça. A prova exigiu abstração, comparação e interpretação, mas foi menos complexa neste ano. Acho que os alunos se decepcionam com a falta de atualidade", disse.
Geografia também foi alvo de reclamações. "Esperava mais atualidades na prova, mas isso caiu pouco", disse Maristela Santos, que tenta vaga em pedagogia.
A coordenadora de geografia do Objetivo, Vera Lúcia Antunes, considerou a prova "média".
As provas de biologia e matemática estavam, de acordo com os vestibulandos, dentro dos padrões da Fuvest. "Deu para fazer", disse a candidata a publicidade, Ângela Ferreira Longo.
"A prova de biologia foi fácil. Só duas questões eram mais complexas. O resto exigiu conceitos básicos", disse Clézio Morandini, professor da disciplina no Curso e Colégio Objetivo.
O coordenador de matemática do Objetivo, Giuseppe Nobilioni, também considerou a prova fácil. "Os enunciados eram curtos, e as contas, simples."
O índice de abstenção geral disparou na segunda prova e ficou em 9,19%. No primeiro dia de exame, o índice foi de 3,31%.
"O índice foi maior porque poucos candidatos faltaram na primeira prova, e os que foram mal desistiram", disse José Atílio Vanin, vice-diretor da Fuvest.
A lista de aprovados na primeira fase da Fuvest 2000 deve ser divulgada, junto com os locais de exame da segunda fase, no dia 22 de dezembro.


Texto Anterior: Livros Jurídicos - Walter Ceneviva
Próximo Texto: Vestibulandos reclamam de questões
Índice