São Paulo, quarta-feira, 06 de dezembro de 2000 |
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Centro histórico abriga 3.000 casarões antigos DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR Tombado pela Unesco (Fundo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como patrimônio da humanidade, o centro histórico de Salvador possui cerca de 3.000 casarões dos séculos 16, 17 e 18. Nos últimos nove anos, o governo estadual investiu cerca de R$ 90 milhões em recursos próprios em obras de revitalização, restauração e reconstrução na área, conhecida como Pelourinho. Segundo dados do Ipac (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural), 650 casarões já foram restaurados. O governo também está realizando trabalhos de infra-estrutura, com a colocação de esgotamento sanitário e fiação subterrânea. Principal atração turística de Salvador, o centro histórico também ganhou restaurantes, galerias, joalherias, sorveterias e museus depois das cinco primeiras etapas das obras de restauração. No começo da tarde de ontem, técnicos da Prefeitura de Salvador interditaram a calçada que dá acesso ao Hotel Palace. O prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL), informou que os proprietários do Palace serão responsabilizados pelo desabamento da marquise. Imbassahy acrescentou ainda que os técnicos da Codesal (Coordenadoria de Defesa Civil) de Salvador deverão intensificar a fiscalização em todos os prédios com mais de 30 anos. "A prefeitura tem cumprido o seu papel. Mas, muitas vezes, os proprietários ou inquilinos dos imóveis antigos desrespeitam a legislação, causando problemas aos imóveis e à comunidade", disse Imbassahy. Texto Anterior: Salvador: Marquise de hotel desaba, mata 1 e fere 2 Próximo Texto: Trânsito: Pista de acesso da Dutra para a marginal Tietê é liberada Índice |
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