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TRANSPORTE
A partir do dia 18, tarifas sofrerão redução nos trechos que ligam a Imigrantes ao litoral sul e ao litoral norte
Pedágio para Santos vai subir 45,45%
DAGUITO RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL
A tarifa dos pedágios da via Anchieta e da rodovia dos Imigrantes, que ligam São Paulo à Baixada
Santista, vai subir 45,45% a partir
do próximo dia 18.
Nessa data será liberada para o
tráfego de veículos a nova pista da
Imigrantes. O motorista, que hoje
paga R$ 6,60, vai gastar R$ 9,60
para descer a serra do Mar rumo
ao litoral.
Mas esse aumento só será sentido pelos motoristas que vão para
Santos, São Vicente e Praia Grande, pois a tarifa dos pedágios da
Baixada -que hoje também é de
R$ 6,60- sofrerá uma redução.
Na rodovia Padre Manoel da
Nóbrega, que liga a Imigrantes ao
litoral sul, a taxa vai custar R$
2,60, 60,6% mais barata. Na rodovia Cônego Domênico Rangoni
(antiga Piaçaguera-Guarujá), que
liga a Imigrantes ao litoral norte, a
redução será de 33,3%. O motorista vai pagar R$ 4,60.
O veranista que segue para Santos, São Vicente e Praia Grande
não passa por essas duas praças
de pedágio e, portanto, só vai sentir o aumento da Imigrantes e da
Anchieta. A viagem que antes
custava R$ 6,60 vai custar R$ 9,60.
Já aquele veranista que vai para
o Guarujá e litoral norte, e que hoje paga R$ 13,20 para ir e voltar, a
partir do dia 18 vai gastar R$ 14.
O morador da Baixada Santista,
que transita entre as cidades da
região, é o maior beneficiado, pois
as taxas das duas praças de pedágio locais sofrerão redução.
De acordo com Irineu Meirelles,
presidente da Ecovias (concessionária que administra o sistema
Anchieta-Imigrantes), a empresa
está colocando em prática o contrato de concessão, que prevê o
conceito de pedágio quilométrico. A tarifa é aplicada segundo a
quilometragem da estrada. A nova pista tem 21 km de extensão,
mais 3 km de viadutos na baixada.
"Na realidade, o litoral vinha
subsidiando o motorista que vinha de São Paulo", disse Meirelles, referindo-se ao conceito.
A segunda pista da Imigrantes,
bandeira da gestão Mário Covas/
Geraldo Alckmin (PSDB), custou
cerca de US$ 300 milhões aos cofres da Ecovias. Inicialmente prevista para 2003, a inauguração foi
adiantada em seis meses.
Na campanha eleitoral deste
ano, Alckmin destacou que não
seria erguida mais nenhuma praça de pedágio por causa da abertura da nova estrada.
A Dersa (estatal que administra
estradas em São Paulo) não prevê
aumento da tarifa da balsa Santos-Guarujá, utilizada por muitos
motoristas para evitar a Cônego
Domênico Rangoni.
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