São Paulo, sexta-feira, 07 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

STJ impede fim de ação contra juízes e Abreu Filho

Caso refere-se ao Gradi; envolvidos não comentam

DE SÃO PAULO

Por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público Estadual vai reanalisar a atuação de dois juízes e do ex-secretário da Segurança Pública Saulo de Castro Abreu Filho (atual secretário dos Transportes) nas ações do Gradi.
Hoje extinto, o Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) foi, segundo o Ministério Público, uma unidade criada pela polícia paulista para infiltrar ilegalmente presos em quadrilhas e promover ações espetaculares para melhorar a imagem do governo.
A decisão, de junho passado, é do ministro Felix Fischer, vice-presidente do STJ, e refere-se ao inquérito no qual Abreu Filho e os juízes Maurício Lemos Porto Alves e Octávio Augusto Machado de Barros Filho são investigados por irregularidades.
Procurados ontem, os três não quiseram se manifestar.
Os juízes são suspeitos de liberar presos ilegalmente para ajudar os PMs do Gradi e autorizar escutas telefônicas.
O Órgão Especial do TJ foi o responsável por avaliar o inquérito, que foi arquivado em 2005. Para o STJ, o arquivamento só seria possível após pedido da Promotoria.
(ANDRÉ CARAMANTE)


Texto Anterior: Rio tem 18 mil residências em áreas de alto risco, aponta estudo
Próximo Texto: Bope ocupa favela onde helicóptero da PM foi abatido
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.