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VIOLÊNCIA
Mãe de João Hélio reconhece 2 acusados de matar o menino
TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO
Pela fresta de uma porta da
sala de audiência da 2ª Vara
de Infância e Juventude, Rosa Cristina Fernandes reconheceu dois dos cinco acusados de assassinar o filho João
Hélio, 6, que há um mês foi
arrastado por 7 km preso a
um cinto de segurança. Ao
ver os criminosos, a mãe do
menino chorou.
O adolescente de 16 anos
que está entre os acusados
não foi reconhecido. À noite,
ele disse à juíza Adriana Angelim que pretende negar
sua participação no crime.
No primeiro depoimento, ele
confessara estar no banco de
trás do carro enquanto João
era arrastado.
Ontem foram ouvidos,
além de Rosa, o sargento da
PM Sérgio Navegas, um dos
primeiros a chegar ao local
do crime, e o delegado Alexandre Capote, um dos responsáveis pelo caso.
O adolescente permaneceu calado. Os policiais contaram à juíza Adriana Angelim sobre o encontro do cadáver e a investigação.
"Ela [Rosa] chorou e em
todo o momento [demonstrava] um nervosismo. É
muita tristeza e é difícil para
ela", diz o advogado da família e assistente de acusação
Gilberto Fonseca. Os acusados ficaram noutra sala.
Aline, 14, filha de Rosa,
também foi arrolada como
testemunha, mas não teve
condições de ir depor.
Rosa identificou Carlos
Eduardo Toledo Lima, irmão
do adolescente -além de suposto líder do grupo e que teria dirigido o carro-, e também Diego Nascimento, que
estaria no banco do carona.
Se condenado, o adolescente receberá uma pena de,
no máximo, três anos de confinamento para cumprir
"medidas socioeducativas".
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