São Paulo, sábado, 07 de março de 2009

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Escola com nota baixa terá carga horária de recuperação duplicada

Para demais unidades, reforço continuará a ser de 5% das aulas regulares

FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria Estadual da Educação decidiu dobrar o período previsto para a recuperação de estudantes com dificuldades nas escolas com as piores notas. Essa recuperação é feita fora do horário de aula.
Segundo a resolução, a escola com três turnos (2.700 aulas no ano todo) terá 270 aulas de recuperação no ano. Até 2008, eram 135 aulas.
A lógica é que as escolas consideradas abaixo do básico no Idesp (indicador estadual que considera desempenho dos alunos e aprovação) terão para recuperação paralela o equivalente a 10% da carga horária total das aulas regulares. Para as unidades acima desse patamar de ensino, seguem os 5%.
A medida foi tomada, segundo a gestão José Serra (PSDB), porque "avaliações internas e externas demonstram a necessidade de efetiva ação para melhoria da qualidade de ensino".
De acordo com o Saresp 2007 (prova do governo estadual), quase 80% dos estudantes não têm o conhecimento esperado em matemática (o percentual varia entre as séries).
"A medida é interessante, mas o sucesso vai depender da organização", afirmou o presidente da Udemo (entidade que representa os diretores das escolas), Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto. "Se o professor da recuperação não souber exatamente as dificuldades dos alunos, será tempo perdido."


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