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Escola com nota baixa terá carga horária de recuperação duplicada
Para demais unidades, reforço continuará a ser de 5% das aulas regulares
FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Estadual da
Educação decidiu dobrar o período previsto para a recuperação de estudantes com dificuldades nas escolas com as piores
notas. Essa recuperação é feita
fora do horário de aula.
Segundo a resolução, a escola
com três turnos (2.700 aulas no
ano todo) terá 270 aulas de recuperação no ano. Até 2008,
eram 135 aulas.
A lógica é que as escolas consideradas abaixo do básico no
Idesp (indicador estadual que
considera desempenho dos
alunos e aprovação) terão para
recuperação paralela o equivalente a 10% da carga horária total das aulas regulares. Para as
unidades acima desse patamar
de ensino, seguem os 5%.
A medida foi tomada, segundo a gestão José Serra (PSDB),
porque "avaliações internas e
externas demonstram a necessidade de efetiva ação para melhoria da qualidade de ensino".
De acordo com o Saresp 2007
(prova do governo estadual),
quase 80% dos estudantes não
têm o conhecimento esperado
em matemática (o percentual
varia entre as séries).
"A medida é interessante,
mas o sucesso vai depender da
organização", afirmou o presidente da Udemo (entidade que
representa os diretores das escolas), Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto. "Se o professor da recuperação não souber exatamente as dificuldades dos alunos, será tempo perdido."
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