|
Próximo Texto | Índice
Táxi até Cumbica é mais caro que 1 mês de estacionamento
Gastos de quem deixa o próprio veículo em locais próximos aos terminais são menores
Garagens que ficam a cerca de 15 minutos do Aeroporto Internacional de Guarulhos estão cada dia mais lotadas; 45% dos clientes são de SP
EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
A corrida de táxi a partir de
algumas regiões de São Paulo
com destino a Cumbica, em
Guarulhos, na região metropolitana, pode ficar mais salgada
para o bolso do que deixar o
próprio carro até um mês em
um dos estacionamentos próximos ao aeroporto.
Preços fechados de taxistas
cobrados de quem sai da zona
sul da capital paulista, por
exemplo, giram em torno dos
R$ 200, contando ida e volta.
O valor é maior do que a média cobrada para deixar um veículo parado por 30 dias próximo aos terminais: R$ 160. Se
for incluído o valor do combustível, ainda assim há uma economia, mesmo que pequena.
Por causa disso, os estacionamentos que existem nos arredores do aeroporto de Cumbica, a cerca de 15 ou 20 minutos
de distância do terminal, estão
ficando cada vez mais lotados.
Todas as empresas oferecem
um serviço mais ou menos padrão. Funcionamento 24 horas.
Van gratuita para levar e buscar
os clientes. No desembarque, o
usuário do estacionamento
precisa ligar para o telefone entregue na ida e pedir o transporte. O motorista também leva com ele a chave do carro.
Cobertura
A principal diferença entre as
pelo menos seis opções que
existem na região é a cobertura
da vaga. Alguns dos lugares não
têm áreas 100% cobertas. Por
isso, o preço cai. Quase todas as
coberturas das vagas são formadas por estruturas de ferro e
lona. Ou seja, chuva forte, por
exemplo, vai sujar o carro.
Alguns, ainda, ficam mais na
mão, do que outros. O que pode
ser fundamental em caso de
atraso para pegar um voo.
O aumento na procura pelos
estacionamentos de Guarulhos
-o do próprio aeroporto, que
cobra uma diária R$ 31,50 sem
desconto para estadias longas,
também costuma encher- tem
alavancando bastante a contabilidade dos empresários que
resolveram investir na região.
"Nas festas de fim de ano, tivemos que fechar por alguns
momentos para organizar os
carros que estavam nos corredores", afirma Eliza Cazartelli,
do estacionamento Zástrás, um
dos mais novos da região. Ele
existe há dois anos. "No ano
passado, nosso faturamento
subiu 100%", diz Cazartelli.
Nos estacionamentos BR
Parking e Circus, do mesmo dono, o crescimento médio, a partir de 2006, é de 12% ao ano. Segundo o mapa de ocupação,
45% dos clientes são da própria
capital. O restante é do interior
(32%) e da Grande SP (23%).
Próximo Texto: Frase Índice
|