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Diretores de teatro retratam suas atrizes preferidas nos palcos
Na véspera do Dia Internacional da Mulher, três artistas falam sobre parcerias de amor e trabalho com suas intérpretes-fetiche em peças em cartaz em SP
MARIA EUGÊNIA DE MENEZES
DA REVISTA DA FOLHA
É só lembrar de Giulietta
Masina e lá vem à cabeça a imagem de Federico Fellini. Basta
falar em Scarlett Johansson para surgir Woody Allen. E quem
consegue ver Penélope Cruz
sem pensar em um filme de Almodóvar? Às vezes, é como se
um nome puxasse imediatamente o outro e fosse quase impossível dissociar um diretor
de sua musa.
Por aqui, as coisas não são diferentes e muitos são os encenadores que estabeleceram
uma longa e intensa parceria
artística e afetiva com suas intérpretes preferidas.
É assim com, por exemplo, a
atriz Christiane Torlone e o diretor José Possi Neto, em cartaz com a peça "A Loba de Ray-Ban"; com Marisa Orth, a estrela de "O Inferno Sou Eu", e o diretor José Rubens Siqueira; e,
no musical "Hairspray", com
Arlete Salles e o seu diretor, Miguel Falabella.
A seguir, pequenos relatos
dos três diretores sobre suas
mulheres-fetiche em episódios
de encontros e desencontros,
descobertas e desentendimentos, mas sempre vistas e descritas por olhos de afeto.
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