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Polícia ainda desconhece detalhes das mortes
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia ainda tem muitas dúvidas sobre as circunstâncias do
assassinato de Luiz Rugai e de sua
mulher, Alessandra, segundo a
promotora de Justiça Mildred
Gonzalez Campi. Entre elas está
como o assassino entrou na casa e
quanto tempo permaneceu nela.
"Talvez a gente nunca saiba esses detalhes se o assassino não
confessar", disse Campi. Segundo
ela, a polícia sabe apenas que Gil
Grecco Rugai, filho do empresário, e outro homem saíram da casa na noite do crime.
De acordo com uma testemunha, os dois saíram pelo portão
dos fundos. Mas há dúvidas sobre
por onde entraram e se uma das
vítimas foi agredida na sala de ginástica, onde a perícia achou uma
mancha de sangue. "Não se sabe
quem foi atingido primeiro."
Segundo ela, a ausência de alguns detalhes não prejudicará o
indiciamento e a provável denúncia contra Gil. "Temos muitos indícios de que ele está envolvido."
A polícia ainda espera laudos do
Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística. O laudo
microscópico não foi concluído,
segundo a promotora. E ainda há
dúvidas sobre o número de tiros
que atingiram as vítimas.
A polícia tenta saber se o recado
deixado na secretária eletrônica
da casa, em que Gil pede desculpas, foi gravado antes do crime.
Segundo a promotora, a polícia
analisa ainda o álibi apresentado
por Gil. Ele disse jantar com uma
amiga no momento das mortes. A
amiga disse à polícia, no entanto,
que os dois foram jantar às 23h,
duas horas depois do crime.
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