São Paulo, quarta-feira, 07 de abril de 2004

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Polícia ainda desconhece detalhes das mortes

DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia ainda tem muitas dúvidas sobre as circunstâncias do assassinato de Luiz Rugai e de sua mulher, Alessandra, segundo a promotora de Justiça Mildred Gonzalez Campi. Entre elas está como o assassino entrou na casa e quanto tempo permaneceu nela.
"Talvez a gente nunca saiba esses detalhes se o assassino não confessar", disse Campi. Segundo ela, a polícia sabe apenas que Gil Grecco Rugai, filho do empresário, e outro homem saíram da casa na noite do crime.
De acordo com uma testemunha, os dois saíram pelo portão dos fundos. Mas há dúvidas sobre por onde entraram e se uma das vítimas foi agredida na sala de ginástica, onde a perícia achou uma mancha de sangue. "Não se sabe quem foi atingido primeiro."
Segundo ela, a ausência de alguns detalhes não prejudicará o indiciamento e a provável denúncia contra Gil. "Temos muitos indícios de que ele está envolvido."
A polícia ainda espera laudos do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística. O laudo microscópico não foi concluído, segundo a promotora. E ainda há dúvidas sobre o número de tiros que atingiram as vítimas.
A polícia tenta saber se o recado deixado na secretária eletrônica da casa, em que Gil pede desculpas, foi gravado antes do crime.
Segundo a promotora, a polícia analisa ainda o álibi apresentado por Gil. Ele disse jantar com uma amiga no momento das mortes. A amiga disse à polícia, no entanto, que os dois foram jantar às 23h, duas horas depois do crime.


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