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MISTÉRIO NO RIO
Rapaz já deu três versões para o assassinato
Promotoria pede mais uma vez a prisão de caseiro do caso Staheli
DA SUCURSAL DO RIO
A promotora da 1ª Central de
Inquéritos do Ministério Público
do Estado do Rio, Marcelle Navega, fez novo pedido à Justiça de
prisão temporária para o caseiro
Jossiel Conceição dos Santos, suspeito de participação na morte do
executivo da Shell Zera Todd Staheli e de sua mulher, Michelle. Até
a conclusão desta edição, a Justiça
não havia analisado o pedido.
A Secretaria de Segurança estuda possibilidade de pedir à Justiça
autorização de um exame de sanidade mental no caseiro em razão
de seus depoimentos contraditórios. Anteontem, em depoimento
ao Ministério Público, Santos disse que recebeu um cheque de R$
7.000 para fornecer informações
sobre a casa dos Stahelis aos supostos assassinos. O cheque, segundo a polícia, nunca existiu.
Na sexta, ele havia dito que assassinos lhe prometeram R$ 40
mil para que ajudasse no crime.
Um dia antes, Santos disse que
havia matado o casal pois Staheli
o tinha chamado de "crioulo". A
única evidência de seu envolvimento foi sua confissão na quinta,
desmentida por ele na sexta.
Testes de DNA não acharam
vestígios de sangue dos Staheli no
pé-de-cabra que Santos indicou
como arma do crime e na suposta
roupa usada no assassinato. Uma
perícia na casa dos Stahelis não
achou suas impressões digitais.
O secretário de Segurança, Anthony Garotinho, diz que, como a
perícia viu vestígios de sangue de
três pessoas na camisa, Santos é
suspeito de envolvimento em outros crimes. Para o defensor público Alexandre Paranhos, que dá
assistência jurídica ao rapaz, as
evidências indicam que ele não
participou diretamente do crime.
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