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União diz ter esgotado diplomacia
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo brasileiro diz que foi
ao limite do constrangimento nas
relações diplomáticas com Cuba
para manter o tratamento de Fábio Marcondes de Lima e que ainda estuda formas de atender pacientes que estejam em situação
semelhante à do garoto.
"Ocorre que eles chegaram à
conclusão de que não havia mais
o que fazer. É bem verdade que
havia divergência. O médico, que
estava desenvolvendo um novo
método, achou que poderia continuar, só que o governo cubano informou que Cuba não poderia
mais suportar", diz Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
""A reação do presidente e a minha não foi de conformismo, a
gente fez a coisa mais interessante, não dá para dizer que a gente
deu tratamento burocrático, insensível", afirmou Carvalho.
Ele afirma que não respondeu
às cartas do pai do menino para
"não cometer um grosseria". "Poderia dizer que é uma ingratidão,
mas acho que é um pai desesperado. Preferi não responder, porque
eu tenho mais o que fazer", disse.
A reportagem questionou Carvalho se o interesse econômico do
hospital pode ter levado à alta.
"Não foi. O caso foi tratado diretamente pelo gabinete do Fidel.
Agora, de fato, ficarem lá com
doente com custo elevado sem
perspectiva de evolução não seria
razoável." Para ele, o caso proporcionou discussão, mas, "diante de
tanto problema" no setor de saúde no Brasil, não caminhou.
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