MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO

Uma tentativa de assalto na tarde de ontem em um prédio da avenida Atlântica, em Copacabana (zona sul do Rio), terminou com duas mortes e cinco pessoas feridas depois de intenso tiroteio e perseguição pelas ruas do bairro. Balas perdidas atingiram cinco pessoas, provocando a morte de uma delas. Um assaltante foi morto pela polícia, mas conseguiu antes balear um PM.
O tumulto começou por volta das 16h30, quando um homem tentou assaltar um morador do prédio, que fica em frente a uma cabine da PM. O assaltante, segundo a polícia, simulou interesse na compra de um computador do morador. Eles se encontraram na rua e subiram até o apartamento.
Quando desciam pelo elevador, o ladrão anunciou o assalto. Os dois se atracaram, mas o morador conseguiu fugir e chamar a polícia, que cercou o prédio.
Em seguida, iniciou-se um tiroteio na garagem do edifício. O ladrão baleou dois PMs e fugiu. O confronto continuou pela avenida. Tiros atingiram pessoas que passavam pela rua e que estavam em um bar. Houve correria e pânico. O assaltante foi em direção à av. Nossa Senhora de Copacabana e pegou um táxi, mas foi morto pela polícia na esquina da av. Prado Júnior.
Antônio Carlos de Oliveira Dias, 51, estava em uma mesa do bar Balcony, na esquina da Atlântica com a rua Ronald de Carvalho, quando foi atingido nas costas por uma bala perdida e morreu. O garçom Braz Arantes Dias, 62, foi atingido na cabeça e está em internado em estado grave.
Edith Oliveira, 31, e João dos Santos, que estavam na Atlântica, também foram baleados, mas não correm risco de morte.
O PM Augusto Alexandre Pinheiro Júnior, 23, foi baleado na cabeça e seu estado é grave. Outro policial também foi atingido, mas não corre risco de morte.


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