DO "AGORA"

Em seu terceiro dia de paralisação, os motoristas e cobradores de Guarulhos (Grande São Paulo) aceitaram a proposta dos empresários de aumento salarial de 6% e encerraram a greve.
Ao todo, nos três dias, pararam cinco empresas de ônibus da cidade e duas de Arujá (38 km de São Paulo), cujos ônibus também passam por Guarulhos. Cerca de 800 mil pessoas foram prejudicadas pela greve.
De início, a categoria exigia aumento de 9,5%. Ontem à tarde, porém, os funcionários afirmavam aceitar 8%; mas os empresários insistiam em pagar 6%.
No início da noite, o prefeito da cidade, Elói Pietá (PT), realizou uma reunião de conciliação entre empresários e trabalhadores. Por volta das 22h, a proposta dos empresários foi aceita.
As consequências da paralisação foram minimizadas pela atuação de lotações regularizadas e clandestinas -muitas vindas da capital paulista e de outras cidades. Segundo a reportagem apurou, o movimento das peruas dobrou e, em alguns pontos, chegou a triplicar.
A prefeitura também autorizou os táxis a pegar vários passageiros de uma vez e levá-los para pontos em comum cobrando menos.
"Estou há uma hora e meia tentando ir a Arujá. Eles [motoristas e cobradores" ficam exigindo aumento, e nós é que pagamos", disse Carlino Alves Barbosa, 62.



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