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O comando da PM de Campinas informou que não houve excesso de violência nas duas ações de perseguição que envolveram sequestradores e vítimas na cidade ontem.
De acordo com o comandante do 35º Batalhão, Lúcio Ricardo de Oliveira, os policiais militares presentes no caso, no qual um médico foi baleado, teriam pedido, inclusive, para que não houvesse tiroteio. "Eles estavam na cobertura de uma ação da Guarda [Municipal" de Indaiatuba. Quando chegaram, havia um carro parado na pista e guardas trocando tiros com dois homens. Eles viram uma pessoa [o médico] acenando no carro e pediram aos guardas que parassem de atirar."
A Guarda Municipal de Indaiatuba informou, por meio de assessoria, que os militares também trocaram tiros. O órgão informou que guardas saíram em perseguição de uma moto roubada e receberam tiros vindos de um Santana. A troca de tiros, então, teria sido inevitável. A PM e a Guarda abriram procedimentos internos para apurar a ação.
Para o comandante do 8º Batalhão da PM de Campinas, Osmar Sabbatini, os policiais que participaram da perseguição a um Astra no bairro Taquaral tomaram todos os cuidados para evitar problemas. Na perseguição, o veículo capotou. Uma mulher e duas crianças estavam no porta-malas do veículo e tiveram ferimentos leves.
"Não foi exatamente uma perseguição. Não fazemos mais isso na polícia. O que aconteceu foi um cerco e um acompanhamento do helicóptero Águia. Foi o criminoso quem se precipitou e perdeu o controle, pois os policiais agiram com muita cautela", afirmou.
Segundo Sabbatini, não havia a informação de reféns nos veículos. Mesmo assim, segundo ele, a orientação era para que não fossem disparados tiros.
"O carro com os criminosos passou por um veículo nosso, que saiu atrás dele. Foi uma reação instintiva, mas sem tiros ou perfil de perseguição. A ação foi muito bem-sucedida, com sequestradores presos e vítimas resgatadas", afirmou.



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