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Federais planejam 5 novos campi em SP
Unifesp estuda a implementação de quatro unidades, enquanto o MEC negocia um terreno para a UFScar
Para reitor da Unifesp, projetos não são de curto prazo para evitar abrir unidades com infraestrutura precária
DE BRASÍLIA
O Estado de São Paulo poderá abrigar nos próximos
anos mais cinco novos campi
de universidades federais.
O Ministério da Educação
está negociando uma área no
Vale do Ribeira, no sul do Estado, para abrigar mais uma
unidade da UFSCar.
Já a Unifesp estuda a implementação de quatro novos campi, dois na região metropolitana e dois na capital.
Por enquanto, o único garantido é o de Osasco, afirma
o reitor da instituição, Walter
Manna Albertoni.
Lá, serão oferecidos os
cursos de administração,
economia, ciências atuariais,
contabilidade e relações internacionais. Se tudo correr
bem, o início das aulas será já
no ano que vem.
Em um dos dois novos
campi da capital, o projeto é
instalar um curso de direito
com poucas vagas e ênfase
em questões de saúde, em
Santo Amaro (zona sul).
O outro ficaria na zona leste, em um terreno em Itaquera que seria cedido pela Prefeitura de São Paulo.
O quarto novo campus ficaria em Embu das Artes. No
local, poderiam ser oferecidos cursos das áreas de artes,
como música e teatro.
O reitor ressalta, no entanto, que os projetos para a capital e para Embu não são para o curto prazo.
Caso não exista a estrutura
adequada para os cursos de
graduação, serão oferecidas
no local apenas atividades de
extensão universitária.
RITMO LENTO
O motivo da cautela, de
acordo com Albertoni, é evitar repetir a inauguração de
unidades com infraestrutura
precária, como ocorreu nos
campi de Santos e Diadema.
"Sei da dificuldade que seria exigir toda a estrutura
pronta antes de abrir as vagas", afirma. "Mas, daqui para frente, o ritmo será bem
mais lento."
De 2005 até agora, a Unifesp, que tinha apenas uma
unidade na capital, abriu novos campi em Guarulhos,
Diadema, Santos e São José
dos Campos.
A quantidade de cursos e
alunos também aumentou
na universidade. O número
de graduações passou de cinco para 26, e o de alunos, de
1.100 para 6.800.
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