São Paulo, segunda-feira, 07 de junho de 2010

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Federais planejam 5 novos campi em SP

Unifesp estuda a implementação de quatro unidades, enquanto o MEC negocia um terreno para a UFScar

Para reitor da Unifesp, projetos não são de curto prazo para evitar abrir unidades com infraestrutura precária

DE BRASÍLIA

O Estado de São Paulo poderá abrigar nos próximos anos mais cinco novos campi de universidades federais.
O Ministério da Educação está negociando uma área no Vale do Ribeira, no sul do Estado, para abrigar mais uma unidade da UFSCar.
Já a Unifesp estuda a implementação de quatro novos campi, dois na região metropolitana e dois na capital.
Por enquanto, o único garantido é o de Osasco, afirma o reitor da instituição, Walter Manna Albertoni.
Lá, serão oferecidos os cursos de administração, economia, ciências atuariais, contabilidade e relações internacionais. Se tudo correr bem, o início das aulas será já no ano que vem.
Em um dos dois novos campi da capital, o projeto é instalar um curso de direito com poucas vagas e ênfase em questões de saúde, em Santo Amaro (zona sul).
O outro ficaria na zona leste, em um terreno em Itaquera que seria cedido pela Prefeitura de São Paulo.
O quarto novo campus ficaria em Embu das Artes. No local, poderiam ser oferecidos cursos das áreas de artes, como música e teatro.
O reitor ressalta, no entanto, que os projetos para a capital e para Embu não são para o curto prazo.
Caso não exista a estrutura adequada para os cursos de graduação, serão oferecidas no local apenas atividades de extensão universitária.

RITMO LENTO
O motivo da cautela, de acordo com Albertoni, é evitar repetir a inauguração de unidades com infraestrutura precária, como ocorreu nos campi de Santos e Diadema.
"Sei da dificuldade que seria exigir toda a estrutura pronta antes de abrir as vagas", afirma. "Mas, daqui para frente, o ritmo será bem mais lento."
De 2005 até agora, a Unifesp, que tinha apenas uma unidade na capital, abriu novos campi em Guarulhos, Diadema, Santos e São José dos Campos.
A quantidade de cursos e alunos também aumentou na universidade. O número de graduações passou de cinco para 26, e o de alunos, de 1.100 para 6.800.


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