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Entorno de empresa será analisado após contaminação por mercúrio
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
A Vigilância Sanitária Municipal de Paulínia (126 km de São
Paulo) e do Estado vão mapear a
área do entorno da Apliquim Tecnologia Ambiental, no bairro Betel, para verificar se a água, o solo
e a vegetação do entorno da empresa estão contaminados.
A Apliquim recicla lâmpadas e
trata resíduos de produtos que
contém mercúrio. A análise foi recomendada pela Cetesb (agência
ambiental paulista), que identificou a contaminação por mercúrio
no solo da empresa, em vegetais e
na água de um córrego.
Serão coletadas amostras do solo de ao menos oito pontos de um
raio de 400 m do entorno da empresa. A água será coletada de poços e um córrego. Entre esses locais, está uma escola estadual,
com cerca de 6.000 alunos.
Amostras de vegetais cultivados
em um sítio próximo serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz.
Na semana passada, a empresa
foi interditada pelo DRT (Delegacia Regional do Trabalho) por expor seus funcionários a níveis acima do tolerável de mercúrio no ar
e foi autuada pela Cetesb por contaminar o ar, o solo, a água e a vegetação da área da empresa.
A intoxicação por mercúrio pode provocar irritação nos brônquios, pneumonia, paralisação
nos rins, perda de dentes, diarréia
e problemas no sistema nervoso.
O gerente industrial da Apliquim, Fernando Rodrigues da Silva, afirmou que os funcionários já
estão colhendo sangue para exames e que a empresa elaborou um
plano de ação para fazer as adequações ambientais necessárias.
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