São Paulo, quarta-feira, 07 de julho de 2004

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Entorno de empresa será analisado após contaminação por mercúrio

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A Vigilância Sanitária Municipal de Paulínia (126 km de São Paulo) e do Estado vão mapear a área do entorno da Apliquim Tecnologia Ambiental, no bairro Betel, para verificar se a água, o solo e a vegetação do entorno da empresa estão contaminados.
A Apliquim recicla lâmpadas e trata resíduos de produtos que contém mercúrio. A análise foi recomendada pela Cetesb (agência ambiental paulista), que identificou a contaminação por mercúrio no solo da empresa, em vegetais e na água de um córrego.
Serão coletadas amostras do solo de ao menos oito pontos de um raio de 400 m do entorno da empresa. A água será coletada de poços e um córrego. Entre esses locais, está uma escola estadual, com cerca de 6.000 alunos.
Amostras de vegetais cultivados em um sítio próximo serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz.
Na semana passada, a empresa foi interditada pelo DRT (Delegacia Regional do Trabalho) por expor seus funcionários a níveis acima do tolerável de mercúrio no ar e foi autuada pela Cetesb por contaminar o ar, o solo, a água e a vegetação da área da empresa.
A intoxicação por mercúrio pode provocar irritação nos brônquios, pneumonia, paralisação nos rins, perda de dentes, diarréia e problemas no sistema nervoso.
O gerente industrial da Apliquim, Fernando Rodrigues da Silva, afirmou que os funcionários já estão colhendo sangue para exames e que a empresa elaborou um plano de ação para fazer as adequações ambientais necessárias.


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