|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para empresas, proibição não é clara
DA REPORTAGEM LOCAL
Brazil Connection e Polishop,
empresas que comercializam os
produtos de ginástica passiva
proibidos pela Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária),
informaram que vão seguir a
orientação do governo, mas alegam que a proibição dos produtos
não está clara. Ontem, eles ainda
eram vendidos normalmente em
sites e pelo telefone.
"Vou consultar o Departamento Jurídico. Se [o produto" está
proibido, vai sair do ar", explicou
João Apolinário, diretor da Polishop. Ele disse que havia entendido que a venda não estava proibida durante o prazo para registrar
os produtos.
Até agosto, o registro no Ministério da Saúde não era necessário.
Após denúncia de que uma pessoa havia se queimado, a Anvisa
deu prazo de seis meses -a partir
do fim do mês passado- para
que os produtos sejam registrados e regularizados.
A Brazil Connection informou
que não vai retirar o Elysée Belt
Plus 8 Pads do mercado porque a
versão mais antiga do produto
tem registro desde 1999. A Anvisa
divulgou, no entanto, que esse registro não vale para a nova versão.
Segundo Mário Kohn, sócio da
empresa, o outro produto da Brazil Connection que foi proibido, o
AB Toner, será retirado do mercado e sua divulgação cancelada a
partir de hoje. Ontem, por exemplo, às 10h29, a Rede TV! veiculou
propaganda do produto com o jogador de basquete Oscar Schmidt
como garoto-propaganda.
De acordo com a Brazil Connection, mais de 500 mil peças do Elysée Belt já foram vendidas. A Polishop divulgou que o AB Force e o Fast ABS venderam cerca de
3.000 unidades cada um.
Texto Anterior: Ginástica passiva: Estudo irá analisar eficácia de aparelhos Próximo Texto: Vigilância pede ajuda a consumidor Índice
|