São Paulo, quinta-feira, 07 de setembro de 2006

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Movimento pró-educação lança metas para 2022 e pede mais verba pública

FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL

O movimento Compromisso Todos pela Educação detalhou ontem, no lançamento do projeto, cinco metas a serem atingidas até 2022. Uma delas prevê aumento de 42,8% no financiamento público para a educação básica do país.
O movimento, com mais de 180 pessoas, inclui empresários, educadores e representantes dos governos federal, estaduais e municipais. A intenção é mobilizar a população, através de campanha, para exigir um ensino melhor.
Um dos objetivos é elevar até 2011 o investimento público na educação dos atuais 3,5% do PIB para 5% -alta de 42,8%-, mantendo-se o índice até 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, isso é "totalmente possível, pois é só 0,3 ponto percentual por ano".
A verba extra é necessária para atingir metas ligadas a permanência, qualidade, alfabetização e número de concluintes. "Precisamos qualificar a oferta [educacional]", disse uma das coordenadoras, Viviane Senna.
Para o empresário José Gerdau Johannpeter, do comitê-executivo do grupo, o maior problema educacional é "aprimorar os investimentos". "Esse é um projeto que não precisa de dinheiro do empresário. O empresariado dará experiência gerencial."
Haddad disse que o governo federal estuda criar uma lei de incentivo para a educação, nos moldes do aplicado à cultura com a Lei Rouanet: a empresa que financiasse um programa de educação poderia abater impostos. O ministro recebeu sinal verde do Ministério da Fazenda para finalizar a minuta do projeto. "Quero fazer isso até o fim do mês."

NA INTERNET - Todos pela Educação www.todospelaeducacao.org.br


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