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Movimento pró-educação lança metas para 2022 e pede mais verba pública
FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL
O movimento Compromisso Todos pela Educação detalhou ontem, no lançamento
do projeto, cinco metas a serem atingidas até 2022. Uma
delas prevê aumento de 42,8%
no financiamento público para a educação básica do país.
O movimento, com mais de
180 pessoas, inclui empresários, educadores e representantes dos governos federal,
estaduais e municipais. A intenção é mobilizar a população, através de campanha, para exigir um ensino melhor.
Um dos objetivos é elevar
até 2011 o investimento público na educação dos atuais
3,5% do PIB para 5% -alta de
42,8%-, mantendo-se o índice até 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, isso é
"totalmente possível, pois é só
0,3 ponto percentual por
ano".
A verba extra é necessária
para atingir metas ligadas a
permanência, qualidade, alfabetização e número de concluintes. "Precisamos qualificar a oferta [educacional]",
disse uma das coordenadoras,
Viviane Senna.
Para o empresário José
Gerdau Johannpeter, do comitê-executivo do grupo, o
maior problema educacional é
"aprimorar os investimentos". "Esse é um projeto que
não precisa de dinheiro do
empresário. O empresariado
dará experiência gerencial."
Haddad disse que o governo
federal estuda criar uma lei de
incentivo para a educação,
nos moldes do aplicado à cultura com a Lei Rouanet: a empresa que financiasse um programa de educação poderia
abater impostos. O ministro
recebeu sinal verde do Ministério da Fazenda para finalizar a minuta do projeto. "Quero fazer isso até o fim do mês."
NA INTERNET - Todos pela Educação
www.todospelaeducacao.org.br
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