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Autoridades não falam sobre os problemas
DA REPORTAGEM LOCAL
Tanto o Ministro da
Justiça, Tarso Genro,
quanto o recém-empossado diretor-geral da Polícia
Federal, Luiz Fernando
Corrêa, foram procurados
pela Folha (por e-mail e
por telefone) desde a
quarta-feira, mas não se
pronunciaram sobre as falhas constatadas no cadastro no Sinarm (Sistema
Nacional de Armas).
No início da noite de ontem, a assessoria do ministério disse que iria se
manifestar, mas isso não
aconteceu. A assessoria da
direção-geral da PF afirmou à tarde que um funcionário do órgão iria comentar todos os aspectos
do Sinarm, mas isso também não ocorreu.
Procurado também por
e-mail e por telefonemas
feitos a seus assessores, o
presidente do Tribunal de
Justiça de São Paulo, desembargador Celso Limongi, não se manifestou
sobre as investigações do
órgão para descobrir como uma das 50 armas furtadas do fórum de Mauá
(ABC), em 2005, foi parar
na Penitenciária de Araraquara (273 km de SP).
Conforme sua assessoria, Limongi estava ontem
no Maranhão e não tinha
como conceder entrevista.
A Polícia Civil de São
Paulo informou que comunica imediatamente o
Sinarm em todas as
apreensões, mas sabe que
o banco não é "100% confiável". Um problemas, segundo ela, foi a transferência de dados dos Estado para o cadastro federal
que sofreu perdas.
(RP e AC)
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