São Paulo, sexta-feira, 07 de setembro de 2007

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Autoridades não falam sobre os problemas

DA REPORTAGEM LOCAL

Tanto o Ministro da Justiça, Tarso Genro, quanto o recém-empossado diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, foram procurados pela Folha (por e-mail e por telefone) desde a quarta-feira, mas não se pronunciaram sobre as falhas constatadas no cadastro no Sinarm (Sistema Nacional de Armas).
No início da noite de ontem, a assessoria do ministério disse que iria se manifestar, mas isso não aconteceu. A assessoria da direção-geral da PF afirmou à tarde que um funcionário do órgão iria comentar todos os aspectos do Sinarm, mas isso também não ocorreu.
Procurado também por e-mail e por telefonemas feitos a seus assessores, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Celso Limongi, não se manifestou sobre as investigações do órgão para descobrir como uma das 50 armas furtadas do fórum de Mauá (ABC), em 2005, foi parar na Penitenciária de Araraquara (273 km de SP).
Conforme sua assessoria, Limongi estava ontem no Maranhão e não tinha como conceder entrevista.
A Polícia Civil de São Paulo informou que comunica imediatamente o Sinarm em todas as apreensões, mas sabe que o banco não é "100% confiável". Um problemas, segundo ela, foi a transferência de dados dos Estado para o cadastro federal que sofreu perdas. (RP e AC)


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