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Para médicos, evolução da saúde
de garota baleada no Rio é boa
da Sucursal do Rio
O estado de saúde da estudante
carioca Camila Magalhães Lima,
12, baleada na coluna cervical, na
última quinta-feira, é estável.
Camila ainda respira com o auxílio de aparelhos e apresenta quadro febril.
Segundo boletim médico divulgado na manhã de ontem pelo
hospital e assinado pela médica
Maria Thereza Brandão, "a paciente está com boa evolução do
ponto de vista neurocirúrgico,
sem evidência de fístula liquórica.
Clinicamente com estabilidade
hemodinâmica".
A estudante está internada no
CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier (zona norte
do Rio).
Segundo a equipe médica que a
assiste, são remotas as possibilidades de ela vir a recuperar os movimentos . A estudante deve ficar tetraplégica.
Bala perdida
Camila foi atingida no pescoço
por uma bala perdida quando caminhava, quinta-feira, pelo bulevar 28 de Setembro Äprincipal
via de comércio do bairro de Vila
Isabel (zona norte do Rio).
Como consequência do tiro,
perdeu os movimentos do pescoço para baixo.
Na sexta-feira, Camila foi submetida a uma cirurgia para a vedação do orifício da bala, por onde
estava vazando liquor (líquido
que passa por dentro da coluna).
De acordo com o chefe de equipe
do hospital, Edson Coutinho, uma
avaliação definitiva sobre as sequelas que o tiro deixará só poderá
ser feita depois de 72 horas da cirurgia, ou seja, a partir de hoje à
noite.
A família da estudante fixou na
portaria do hospital um bilhete no
qual agradece as atenções dispensadas a Camila e diz que ainda não
se sente em condições de dar entrevistas sobre o assunto.
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