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VIOLÊNCIA
Acusados de extorsão no caso padre Júlio depõem à Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL
Anderson Marcos Batista,
o ex-interno da Febem (atual
Fundação Casa) acusado pelo padre Júlio Lancelotti de
extorsão de dinheiro, depôs
ontem à Justiça e, segundo o
seu advogado, confirmou a
versão de que manteve um
relacionamento íntimo com
o religioso por vários anos.
Além de Batista, o juiz
Caio Farto Salles, da 31ª Vara
Criminal, também interrogou na tarde de ontem, em
audiência de quase 2,5 horas,
outros três presos acusados
de extorquir dinheiro do padre: os irmãos Evandro e
Everson Guimarães do Santos e a mulher do ex-interno,
Conceição Eletério. Como o
caso está em sigilo, a audiência foi a porta fechadas.
De acordo com a versão
apresentada por Nelson da
Costa, advogado dos quatro
presos, Batista voltou a reafirmar ao juiz que o início da
aproximação entre ele e Lancelotti se deu quando o acusado ainda estava na Febem.
O advogado do padre Júlio,
Luiz Eduardo Greenhalgh,
voltou a negar as acusações e
disse que a audiência foi
"proveitosa" e que serviu para expor ao juiz as contradições dos acusados.
O advogado Nelson da
Costa disse que irá pedir hoje
o relaxamento da prisão preventiva dos quatro acusados.
Costa afirmou que seu pedido será baseado na inconsistência de provas contra os
presos.
(ANDRÉ CARAMANTE)
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