São Paulo, quarta-feira, 07 de novembro de 2007

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VIOLÊNCIA

Acusados de extorsão no caso padre Júlio depõem à Justiça

DA REPORTAGEM LOCAL

Anderson Marcos Batista, o ex-interno da Febem (atual Fundação Casa) acusado pelo padre Júlio Lancelotti de extorsão de dinheiro, depôs ontem à Justiça e, segundo o seu advogado, confirmou a versão de que manteve um relacionamento íntimo com o religioso por vários anos.
Além de Batista, o juiz Caio Farto Salles, da 31ª Vara Criminal, também interrogou na tarde de ontem, em audiência de quase 2,5 horas, outros três presos acusados de extorquir dinheiro do padre: os irmãos Evandro e Everson Guimarães do Santos e a mulher do ex-interno, Conceição Eletério. Como o caso está em sigilo, a audiência foi a porta fechadas.
De acordo com a versão apresentada por Nelson da Costa, advogado dos quatro presos, Batista voltou a reafirmar ao juiz que o início da aproximação entre ele e Lancelotti se deu quando o acusado ainda estava na Febem.
O advogado do padre Júlio, Luiz Eduardo Greenhalgh, voltou a negar as acusações e disse que a audiência foi "proveitosa" e que serviu para expor ao juiz as contradições dos acusados.
O advogado Nelson da Costa disse que irá pedir hoje o relaxamento da prisão preventiva dos quatro acusados. Costa afirmou que seu pedido será baseado na inconsistência de provas contra os presos.
(ANDRÉ CARAMANTE)


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