(DA SUCURSAL DO RIO

O comandante do 19ª BPM (Batalhão de Polícia Militar), coronel Dario Cony, admitiu ontem que policiais militares atiraram no carro onde estava Aparecida do Prado Saade, morta na quarta-feira ao ser baleada na cabeça durante perseguição policial ao bando que assaltara a imobiliária Palmares (Copacabana, zona sul).
"Eles atiraram no pneu traseiro para impedir a fuga de um bandido que havia sido visto entrando no carro. Depois, várias pessoas começaram a atirar, inclusive seguranças da rua", disse Cony.
O coronel afirmou que as armas, entre elas dois fuzis, dos oito PMs envolvidos na perseguição foram apreendidas. Foi aberta uma sindicância interna.
O marido da vítima, Racib Abdala Saade, prestava depoimento sobre o crime no início da noite de ontem. Até as 19h30, o depoimento, na 13ª DP (Delegacia de Polícia), não havia terminado.
Os policiais militares que participaram da perseguição deverão ser interrogados até quarta-feira.
O delegado Fábio Freire disse já ter identificado duas pessoas que atiraram no carro. Seriam policiais militares à paisana.


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