DA REPORTAGEM LOCAL

O novo manual da Polícia Ambiental pode ser útil também para fins estatísticos. Até agora, os policiais não diferenciavam as espécies apreendidas, apenas informavam se eram aves, répteis ou mamíferos. Também será possível controlar de onde vêem os animais apreendidos -o guia informa a região de origem dos bichos.
"Como grande parte dos animais que nós aprendemos aqui são originários de outros lugares, podemos enviar mensagem ao Estado e solicitar intensificação de fiscalização para proteger a espécie que encontramos", diz o porta-voz da Polícia Ambiental, tenente Marcelo Robis Nassaro.
Outra parte importante do manual explica como deve ser feita a contenção e o manejo dos animais. No caso de algumas espécies de tatus, como o tatu-peba, que tem garras muito fortes, o guia diz que a melhor maneira de contê-lo é segurá-lo pela cauda, com o uso de luvas.
Os cágados, tartarugas e jabutis devem ser pegos na região final do casco para evitar mordidas. Eles não devem ficar mais de 48 horas fora da água, pois podem se desidratar, segundo o manual.


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