São Paulo, quinta-feira, 08 de janeiro de 2009

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Alerta foi dado em outubro após morte de macaco em mata

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O principal indicativo do aumento da atividade do vírus da febre amarela no Sul é o número de macacos bugio encontrados mortos nas matas gaúchas.
Foram achados 311 deles entre outubro e dezembro em 36 municípios, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Exames laboratoriais confirmaram a causa da morte em 18 exemplares analisados.
Em surtos de febre amarela silvestre, as mortes de macacos costumam preceder o contágio de seres humanos. No RS, uma morte foi confirmada e dois casos estão sendo apurados.
"É inusitado que mais de 300 macacos tenham morrido com sintomas de febre amarela em 90 dias na região entre os rios Ijuí e Piratini. Pelos dados que dispomos, o fenômeno continua acontecendo", disse Francisco Paz, chefe do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.
O governo gaúcho ainda não tem uma explicação para o aumento do número de macacos infectados e mortos e a volta de casos em humanos no Estado.


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