São Paulo, sexta-feira, 08 de fevereiro de 2002

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Presidente não tem "moral" para cobrar, diz PT

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro (BA), disse que o presidente Fernando Henrique Cardoso não tem "moral" para fazer cobranças ao Congresso, especialmente na área de segurança. Segundo ele, o Congresso aprovou recursos no Orçamento de 2001 para aparelhamento da Polícia Federal e combate ao crime organizado que não foram totalmente aplicados pelo governo.
Além disso, a pauta de votações da Câmara está trancada por propostas do próprio governo. "Não adianta nada o Congresso aprovar leis se ele [FHC" não executa", afirmou.
Para Pinheiro, os projetos de combate à violência ainda não foram aprovados porque o governo não deu prioridade à segurança. "Ontem [anteontem" ele não disse que a prioridade do governo era a CPMF? Hoje [ontem" já é a segurança. Amanhã será o quê?", questionou.
Para o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), o Congresso tem condições de votar projetos de segurança em uma semana. "Desde que haja entendimento." Antes de votar esses projetos, os deputados têm de apreciar três medidas provisórias com prazo de votação vencido. O governo tem pressa em aprovar a prorrogação da CPMF (imposto do cheque) para não perder arrecadação.



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