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COMEMORAÇÃO
Escola não se preparou para festejar a vitória; a Vai-Vai, que já esperava pelo título, desfilou no Bexiga
Surpresa, X-9 deixa festa para sábado
da Reportagem Local
A confiança na conquista do título pôde ser medida pela festa
preparada pelas duas campeãs do
Carnaval paulistano.
Enquanto a Vai-Vai aguardava
seus integrantes com carro de
som, cerveja e desfile da bateria
pelas ruas do bairro do Bexiga
(região central da cidade), a quadra da X-9 teve de fazer a sua comemoração à base do improviso.
Os representantes da escola não
tinham comprado cerveja nem
preparado um evento especial
para festejar a vitória.
A comemoração acabou sendo
realizada na avenida que fica na
frente da quadra da escola (Luís
Drumond Villares), interditada
parcialmente pela Polícia Militar
para viabilizar a festa.
O presidente da X-9, Laurentino Borges Marques, afirmou que
a escola deve organizar uma "festa de verdade" na próxima semana, com chope de graça para os
integrantes.
"Não preparamos nada. Vamos
fazer uma festa organizada na
próxima um outro dia. Da última
vez (97), vieram pessoas de todos
os lados e quebraram a quadra inteira", disse o presidente.
O mestre-sala Gerson Renato e
a porta-bandeira Roseli Martins
eram os integrantes mais festejados na comemoração da X-9 Paulistana. Foi graças à pontuação
obtida pelo casal que a escola
conseguiu superar com apenas
meio ponto a soma obtida pela
Gaviões da Fiel.
Tricampeonato
Brincadeiras como chamar o
bairro de "Trixiga", numa referência ao tricampeonato conquistado, também aguardavam
os torcedores da Vai-Vai que foram ao sambódromo.
Ao contrário da Gaviões da Fiel,
que levou ao sambódromo cerca
de 3.000 torcedores, neste ano os
integrantes da escola preferiram
acompanhar o resultado da apuração pela televisão.
"Não tenho idade nem coração
para aguentar essas emoções",
diz Maria de Lourdes Pereira, esposa do presidente da Vai-Vai
Solon Tadeu Pereira.
Confiante, a Gaviões da Fiel
gastou R$ 14 mil em cerveja para
comemorar o que seria seu bicampeonato.
Rebaixamento
A Unidos do Peruche e Tom
Maior ficaram com as duas últimas colocações e foram rebaixadas do Grupo Especial. Por isso,
em 2001, desfilam pelo Grupo 1.
Para o presidente da Tom
Maior, o fato de a escola ter sido a
primeira a entrar na avenida na
sexta-feira prejudicou o desfile.
A Unidos do Peruche, uma das
escolas de samba mais tradicionais da cidade, perdeu 15 pontos
porque desfilou com número de
integrantes inferior ao exigido no
regulamento.
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