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Seis presos são transferidos de Tremembé
KEILA RIBEIRO
DA FOLHA VALE
Seis detentos do Pemano (Presídio Edgard Magalhães Noronha),
de Tremembé, foram transferidos
ontem da unidade -de regime
semi-aberto, com 1.100 presos-
para a Penitenciária Tarcizo
Leonce Pinheiro Cintra (P1), de
regime fechado, com 300 presidiários, após o início de rebelião.
A medida foi uma forma de punição aos presos que teriam sido
responsáveis pelo tumulto que facilitou a fuga do detento Valdir de
Oliveira, 24, anteontem.
Os detentos Gilberto Clemente,
Eduardo Gonçalves Ribeiro, Michel de Souza Damasceno, Dorival Franco de Godói Neto, José
Vital de Lima e Zenas Cirino permanecem na P1 até que a sindicância, que vai ser aberta no Pemano, seja concluída.
A partir da sindicância do presídio, a juíza-corregedora Sueli Zeraik vai decidir pela regressão ou
não da pena dos presos.
Os detentos que se envolvem
com rebeliões ou cometem crimes enquanto estão no regime semi-aberto -quando há permissão para trabalhar fora do presídio- passam para o regime fechado -com reclusão durante
toda a pena. Os presos são suspeitos de liderarem o motim que envolveu cerca de 50 detentos e também acusados de ameaçar dois
agentes penitenciários com estiletes para facilitar a fuga de Oliveira.
Segundo um agente penitenciário ouvido pela Folha, o detento
estava no Pemano havia somente
quatro dias. Ele havia sido transferido de São Paulo.
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