São Paulo, terça-feira, 08 de junho de 2004

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MINAS

Estado teme retomada da paralisação após assembléia

Exército continua nas ruas de BH depois de fim da greve das polícias

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Apesar de a greve da polícias Militar e Civil de Minas Gerais ter acabado, o Exército continuava ontem policiando as ruas centrais de Belo Horizonte.
As tropas do governo federal deverão permanecer na cidade pelo menos até amanhã, já que os policiais irão realizar nova assembléia e podem retomar a greve, apesar da liminar da Justiça obtida pelo Estado no sábado, que considerou o movimento ilegal.
Os cerca de 1.500 soldados do Exército do grupo encarregado de amenizar o efeito da greve ficarão de prontidão nos quartéis.
Ontem de manhã, soldados ainda foram vistos com facilidade. À tarde, foram saindo de circulação, embora helicópteros continuassem sobrevoando a cidade.
O comandante da Polícia Militar, coronel Sócrates dos Anjos, informou que "100% dos PMs" já haviam retomado a rotina. À tarde, o general Paulo César de Castro, comandante da 4ª Divisão de Exército, após encontro com o governador Aécio Neves (PSDB), confirmou que os militares deixavam as ruas à medida que a PM retomava o policiamento.
Ontem, o governo de Minas veiculou nas rádios e TVs informes publicitários pelos quais disse ter sido "surpreendido com a intransigência de alguns setores das forças policiais". O governador, no entanto, vinha negociando com o governo federal, dias antes da paralisação, a ajuda do Exército.
Na publicidade, o governo alega que é transparente com as contas, que investe nas forças policiais e que cerca de 20% dos soldados e praças estão tendo reajuste de 15,7%, além dos 6% oferecidos.


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