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Identificação de corpos inclui fotos, digitais e material genético
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FERNANDO DE
NORONHA
Os corpos resgatados pela
Marinha devem chegar amanhã a Fernando de Noronha
para o processo de identificação. Peritos da Polícia Federal e
da Polícia Científica de Pernambuco vão colher material
genético e digitais.
Também serão feitas fotografias das pessoas e dos objetos pessoais, como roupas,
brincos ou mochilas, para serem enviadas aos parentes.
A estrutura montada pela
Aeronáutica conta com um galpão, dois contêineres refrigerados e materiais necessários para uma primeira identificação.
Segundo o perito da PF Jeferson Evangelista, coordenador da equipe, oito especialistas foram enviados a Noronha
para acelerar os trabalhos.
"As informações colhidas seguirão para Brasília ao mesmo
tempo em que os corpos seguem para o IML [Instituto
Médico Legal] de Recife", disse.
O DNA coletado será analisado no laboratório de genética
forense do Instituto Nacional
de Criminalística, em Brasília.
A depender do estado em que
os corpos forem encontrados,
os peritos podem colher impressões digitais e analisá-las
no sistema Afis (banco de dados de impressões digitais) da
Polícia Federal.
Após a pré-identificação em
Noronha, que deve durar algumas horas, os corpos serão encaminhados a Recife para a realização das necropsias.
A equipe enviada a Noronha
é composta de dois peritos de
medicina, dois de odontologia,
um de DNA, um médico legista,
dois papiloscopistas e um auxiliar em necropsia.
Coleta
No Rio de Janeiro, peritos da
PF começaram a colher saliva,
cabelo e sangue de familiares
das vítimas. Os parentes foram
entrevistados por agentes da
PF para tentar identificar também a estatura, cicatrizes, próteses, tipo de cabelo e até a roupa que o passageiro usava no
dia do embarque.
A Interpol ficou responsável
pela coleta de informações, de
modo padronizado, das vítimas
estrangeiras.
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