São Paulo, terça-feira, 08 de junho de 2010

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DEPOIMENTO

Quem não bebe sofre preconceito, diz Conrado, 17

DE SÃO PAULO

Meu nome é Conrado (nome fictício) e tenho 17 anos. Sempre andei com um pessoal dois ou três anos mais velho, e foi com eles que aprendi a beber.
Tomei a primeira cerveja aos 15, numa festa. Gostei. Tinha vontade de saber como era. Em casa, meus pais não me deixavam dar nem um golinho. Como tinha muito medo de que eles descobrissem, naquela primeira vez eu não bebi muito. Não queria chegar em casa bêbado.
O primeiro porre foi no final de 2009, num churrasco. Misturei cerveja com vodca e não aguentei. Vomitei e depois dormi. Foi horrível.
Às vezes me lembro dos meus avôs. Os dois tinham problemas sérios com a bebida. Mas, quando saio com meus amigos, acabo não pensando mais nisso.
No colégio, quase todo mundo bebe. E percebo que aqueles que não bebem sofrem um certo preconceito, ouvem piadinhas...
Apesar de não ter 18, poucas vezes não me venderam cerveja no bar. Quase nunca me pedem documento. (RICARDO WESTIN)


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