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São Paulo, sexta-feira, 08 de agosto de 2003

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BARBARA GANCIA

Esporte tapuia está na UTI

No meio jornalístico, a longevidade de Roberto Marinho sempre foi festejada com uma história fictícia que se contava a respeito do jornalista. Dizia ela que o doutor Roberto ganhou uma tartaruga, mas recusou o presente: "Infelizmente não vou poder ficar com ela. Sabe como é, a gente se afeiçoa pelos bichinhos, e depois eles morrem...".
É esporte nacional falar mal da Globo. Mas, na morte do jornalista Roberto Marinho, quem melhor definiu a importância do conglomerado que ele criou foi o ministro Palocci, lembrando o papel fundamental das Organizações Globo na integração do país e na consolidação de nossas instituições democráticas.
Em 26 de julho passado, o doutor Roberto se apresentou em público pela última vez, no casamento da neta, Flávia. Aguentou firme a cerimônia e ainda fez questão de cumprimentar, um por um, todos os convidados.
 
Agora, a comunidade gay esperneia contra o documento condenando o homossexualismo que foi divulgado pela Santa Sé. Ora, quem mandou passar os últimos 20 anos fazendo crer que homossexualismo é sinônimo de promiscuidade? Ou será que todas as paradas gays do planeta não atestam que os homossexuais só pensam em sexo? Aí está o resultado.
 
Não se deve esperar grande coisa da atuação tapuia nos Jogos Pan-Americanos. Qualquer medalha será mérito exclusivo do esforço pessoal do atleta. Como podemos ser um país de vencedores se o esporte não é mais obrigatório nos primeiros anos da escola?
Passei a semana toda tentando inscrever um sobrinho meu que veio da Europa em algum local onde ele pudesse praticar o atletismo. O guri tem 11 anos e leva jeito para a coisa. Descobri que a única opção seria o ginásio poliesportivo do Ibirapuera. Em clubes como o Pinheiros ou o Corinthians, a mais nobre das modalidades olímpicas deixou de existir.
 
Por mais que o nobre leitor enxergue segundas intenções no gesto, faço questão de compartilhar com ele da minha nova descoberta: a escova elétrica. Não, não me refiro à Revo Styler, a escova de cabelos predileta de nove entre dez sacoleiros. Falo da escova de dentes elétrica, dessas que se encontram em qualquer farmácia. Quem ainda não experimentou não sabe a festa que está perdendo. Como diz a minha empregada, Maria, a escova elétrica promove uma "faxina geral" na boca. Informe-se, pois vale a pena.


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