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BARBARA GANCIA
Esporte tapuia está na UTI
No meio jornalístico, a longevidade de Roberto Marinho sempre foi festejada com
uma história fictícia que se contava a respeito do jornalista. Dizia
ela que o doutor Roberto ganhou
uma tartaruga, mas recusou o
presente: "Infelizmente não vou
poder ficar com ela. Sabe como é,
a gente se afeiçoa pelos bichinhos,
e depois eles morrem...".
É esporte nacional falar mal da
Globo. Mas, na morte do jornalista Roberto Marinho, quem melhor definiu a importância do
conglomerado que ele criou foi o
ministro Palocci, lembrando o
papel fundamental das Organizações Globo na integração do
país e na consolidação de nossas
instituições democráticas.
Em 26 de julho passado, o doutor Roberto se apresentou em público pela última vez, no casamento da neta, Flávia. Aguentou
firme a cerimônia e ainda fez
questão de cumprimentar, um
por um, todos os convidados.
Agora, a comunidade gay esperneia contra o documento condenando o homossexualismo que
foi divulgado pela Santa Sé. Ora,
quem mandou passar os últimos
20 anos fazendo crer que homossexualismo é sinônimo de promiscuidade? Ou será que todas as
paradas gays do planeta não atestam que os homossexuais só pensam em sexo? Aí está o resultado.
Não se deve esperar grande
coisa da atuação tapuia nos Jogos
Pan-Americanos. Qualquer medalha será mérito exclusivo do esforço pessoal do atleta. Como podemos ser um país de vencedores
se o esporte não é mais obrigatório nos primeiros anos da escola?
Passei a semana toda tentando
inscrever um sobrinho meu que
veio da Europa em algum local
onde ele pudesse praticar o atletismo. O guri tem 11 anos e leva
jeito para a coisa. Descobri que a
única opção seria o ginásio poliesportivo do Ibirapuera. Em clubes como o Pinheiros ou o Corinthians, a mais nobre das modalidades olímpicas deixou de existir.
Por mais que o nobre leitor enxergue segundas intenções no gesto, faço questão de compartilhar
com ele da minha nova descoberta: a escova elétrica. Não, não me
refiro à Revo Styler, a escova de
cabelos predileta de nove entre
dez sacoleiros. Falo da escova de
dentes elétrica, dessas que se encontram em qualquer farmácia.
Quem ainda não experimentou
não sabe a festa que está perdendo. Como diz a minha empregada, Maria, a escova elétrica promove uma "faxina geral" na boca. Informe-se, pois vale a pena.
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