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Exame de balística é principal prova
da Reportagem Local
A principal prova da Procuradoria Geral de Justiça contra o promotor Igor Ferreira da Silva em
relação ao assassinato de sua mulher, a advogada Patrícia Aggio
Longo, é um exame de balística
feito pela perícia do IC (Instituto
de Criminalística).
O exame, feito com um microscópio eletrônico, comparou cápsulas de balas disparadas de calibre 380 encontradas na casa de
Igor com duas cápsulas achadas
ao lado do corpo de Patrícia.
O microscópio comparou a marca deixada pelo cão (espécie de gatilho) na cápsula, ao dispará-la.
Cada arma deixa uma marca única, como uma impressão digital,
nas cápsulas que dispara.
Com o exame, os peritos do IC
chegaram à conclusão de que uma
mesma arma disparara as 43 balas
de calibre 380 achadas na casa de
Igor e as duas que estavam ao lado
da mulher, na picape do casal.
Outro laudo foi sobre o paletó de
Igor. No dia do crime, 4 de junho
passado, a polícia requisitou a
roupa do promotor para examiná-la a fim de tentar achar vestígios de cobre ou de chumbo.
A presença de partículas desses
metais indiciaria que o dono da
roupa havia disparado recentemente uma arma de fogo. Mas, segundo a perícia, em vez de entregar à polícia o paletó azul-marinho que vestia, ele deu à polícia
um outro, preto.
Com fotos e imagens de vídeo do
promotor no dia do crime, a perícia concluiu que o paletó entregue
também tinha um corte diferente.
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