São Paulo, sexta-feira, 08 de novembro de 2002

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Documento mostra falta de agentes no Rio

SABRINA PETRY
DA SUCURSAL DO RIO

O documento que criou em julho o Programa Nacional de Controle da Dengue mostra que as carências do Estado do Rio para evitar uma epidemia da doença continuam, apesar de já apontadas em relatório da Funasa do ano passado.
De acordo com o programa, faltam agentes de saúde no Estado. O ideal seria ter 7.535, mas só existem 6.771 atuando. O relatório de julho de 2001 já indicava que a Funasa atuava com 1.370 agentes sanitários, quando o ideal seria utilizar 4.086.
O efetivo necessário, para a Funasa, é de um agente para cada 800 imóveis em municípios com o Aedes aegypti.
O coordenador do plano, Giovannini Coelho, diz que o efetivo é suficiente para evitar nova epidemia. "Mesmo sabendo que o ideal seria termos mais gente e equipamentos, o total disponível é capaz de combater o mosquito e prevenir a doença."
O documento mostra ainda uma defasagem em relação aos equipamentos necessários. Um exemplo são os pulverizadores costais. O estudo mostra que, no Estado, não existe nenhum deles fornecido pela Funasa.


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