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Documento mostra falta de agentes no Rio
SABRINA PETRY
DA SUCURSAL DO RIO
O documento que criou
em julho o Programa Nacional de Controle da Dengue
mostra que as carências do
Estado do Rio para evitar
uma epidemia da doença
continuam, apesar de já
apontadas em relatório da
Funasa do ano passado.
De acordo com o programa, faltam agentes de saúde
no Estado. O ideal seria ter
7.535, mas só existem 6.771
atuando. O relatório de julho
de 2001 já indicava que a Funasa atuava com 1.370 agentes sanitários, quando o ideal
seria utilizar 4.086.
O efetivo necessário, para a
Funasa, é de um agente para
cada 800 imóveis em municípios com o Aedes aegypti.
O coordenador do plano,
Giovannini Coelho, diz que
o efetivo é suficiente para
evitar nova epidemia. "Mesmo sabendo que o ideal seria
termos mais gente e equipamentos, o total disponível é
capaz de combater o mosquito e prevenir a doença."
O documento mostra ainda uma defasagem em relação aos equipamentos necessários. Um exemplo são
os pulverizadores costais. O
estudo mostra que, no Estado, não existe nenhum deles
fornecido pela Funasa.
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