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Um detento foi morto e outro ficou ferido numa tentativa de resgate frustrada, na tarde de ontem, na Penitenciária 2 do complexo Campinas-Hortolândia (SP), onde há líderes do PCC presos.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 16h três pessoas chegaram num táxi, um Gol branco, com placas de São Paulo, e atiraram contra a guarita número cinco. Os guardas do presídio revidaram os tiros.
A PM informou que, enquanto os criminosos atiravam, quatro presos fugiam do presídio, que é cercado somente por um alambrado (não há muralhas). A polícia não soube dizer como os presos conseguiram sair do prédio e correr em direção ao alambrado. Um deles teria conseguido pular o cercado.
A Folha apurou que os detentos usaram explosivos para fazer o buraco na parede de concreto. A polícia informou que dois presos foram baleados e um deles morreu. Os restantes foram recapturados. Os três homens que chegaram de táxi fugiram a pé e não haviam sido capturados até ontem à noite.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária confirmou o foi resgate. Segundo o governo, quatro presos fizeram um buraco na cela e conseguiram escapar do prédio.
Os detentos teriam corrido em direção ao alambrado e, do lado de fora, um táxi os esperava. Segundo a secretaria, o motorista se assustou com os tiros e fugiu. Enquanto corriam, os presos teriam sido vistos pelos guardas, que atiraram.
O detento morto foi Carlos Oliveira Rios, 30. O preso ferido não teve o nome divulgado. Ele foi encaminhado ao Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas. Os outros dois presos foram recapturados.
Nem a PM nem a secretaria souberam informar se a ação teve alguma ligação com as ações do PCC ou se os detentos envolvidos eram membros da facção. A Penitenciária 2 tem capacidade para 804, mas abriga 1.170 detentos. (CAROLINA FARIAS)


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