São Paulo, domingo, 08 de novembro de 2009

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USP realiza 2º turno de eleição para reitor

Dos oito candidatos ao cargo, três deles vão para lista que é encaminhada para o governador; Serra escolhe o reitor

Eleito irá substituir Suely Vilela, que está na reitoria há quatro anos; USP tem cerca de 86 mil alunos e 5.500 professores

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de amanhã, o colégio eleitoral da USP (Universidade de São Paulo) se reunirá na Cidade Universitária, na capital paulista, para votar no segundo turno da eleição para reitor.
O resultado será divulgado no mesmo dia, mas a eleição ainda não terá terminado. Dos oito candidatos que disputam a reitoria, os três mais votados irão para uma lista que será levada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Caberá a ele escolher o nome do novo reitor da mais conceituada instituição superior de ensino e pesquisa do Brasil.
Na votação do primeiro turno, os candidatos mais votados foram Glaucius Oliva (756 votos), João Grandino Rodas (643), Armando Corbani Ferraz (423), Francisco Miraglia (295), Sonia Penin (272), Ruy Alberto Correa Altafim (202), Wanderley Messias da Costa (167) e Sylvio Sawaya (69).
No segundo turno, 320 pessoas podem votar. São os membros do Conselho Universitário e dos quatro conselhos centrais (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão).
Cada eleitor pode votar em até três nomes. Só entrarão na lista tríplice os candidatos que obtiverem maioria absoluta dos votos (metade mais um). Para que isso ocorra, poderão ser realizados até três escrutínios nesse mesmo dia.
Todos os candidatos à reitoria prometem trabalhar por mudanças no sistema eleitoral da universidade. Críticos dizem que esse modelo não representa bem toda a comunidade universitária (alunos, professores e funcionários).

Escolha
Embora possa optar por qualquer um dos três, os governadores de São Paulo tradicionalmente escolhem o primeiro nome da liste tríplice.
O escolhido ocupará o lugar ocupado nos últimos quatro anos por Suely Vilela.
Entre os desafios do eleito estão despertar o interesse dos vestibulandos pela universidade -o número de inscritos na Fuvest tem caído ano após ano- e restaurar a imagem da instituição -desgastada após o recente episódio em que a polícia foi chamada à Cidade Universitária para retirar à força os alunos que haviam invadido a reitoria.
Com campi em São Paulo, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e São Carlos, a USP tem 86 mil alunos, 234 cursos de graduação, 615 cursos de pós-graduado, quase 5.500 professores e mais de 15 mil funcionários.
RICARDO WESTIN


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