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USP realiza 2º turno de eleição para reitor
Dos oito candidatos ao cargo, três deles vão para lista que é encaminhada para o governador; Serra escolhe o reitor
Eleito irá substituir Suely Vilela, que está na reitoria há quatro anos; USP tem cerca de 86 mil alunos
e 5.500 professores
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de amanhã, o colégio
eleitoral da USP (Universidade
de São Paulo) se reunirá na Cidade Universitária, na capital
paulista, para votar no segundo
turno da eleição para reitor.
O resultado será divulgado
no mesmo dia, mas a eleição
ainda não terá terminado. Dos
oito candidatos que disputam a
reitoria, os três mais votados
irão para uma lista que será levada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Caberá a
ele escolher o nome do novo
reitor da mais conceituada instituição superior de ensino e
pesquisa do Brasil.
Na votação do primeiro turno, os candidatos mais votados
foram Glaucius Oliva (756 votos), João Grandino Rodas
(643), Armando Corbani Ferraz (423), Francisco Miraglia
(295), Sonia Penin (272), Ruy
Alberto Correa Altafim (202),
Wanderley Messias da Costa
(167) e Sylvio Sawaya (69).
No segundo turno, 320 pessoas podem votar. São os membros do Conselho Universitário
e dos quatro conselhos centrais
(graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão).
Cada eleitor pode votar em
até três nomes. Só entrarão na
lista tríplice os candidatos que
obtiverem maioria absoluta
dos votos (metade mais um).
Para que isso ocorra, poderão
ser realizados até três escrutínios nesse mesmo dia.
Todos os candidatos à reitoria prometem trabalhar por
mudanças no sistema eleitoral
da universidade. Críticos dizem que esse modelo não representa bem toda a comunidade universitária (alunos, professores e funcionários).
Escolha
Embora possa optar por
qualquer um dos três, os governadores de São Paulo tradicionalmente escolhem o primeiro
nome da liste tríplice.
O escolhido ocupará o lugar
ocupado nos últimos quatro
anos por Suely Vilela.
Entre os desafios do eleito
estão despertar o interesse dos
vestibulandos pela universidade -o número de inscritos na
Fuvest tem caído ano após
ano- e restaurar a imagem
da instituição -desgastada
após o recente episódio em
que a polícia foi chamada à Cidade Universitária para retirar
à força os alunos que haviam
invadido a reitoria.
Com campi em São Paulo,
Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Lorena, Ribeirão Preto e
São Carlos, a USP tem 86 mil
alunos, 234 cursos de graduação, 615 cursos de pós-graduado, quase 5.500 professores e
mais de 15 mil funcionários.
RICARDO WESTIN
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